sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Os Cogumelos da ecopista

Cogumelo é o nome dado às frutificações de alguns fungos. A frutificação é a estrutura de reprodução sexuada destes organismos, possuindo uma ampla variedade de formas e cores.
Alguns cogumelos são comestíveis, como Agaricus blazei, o Cogumelo do sol e Pleurotus spp. entre outros que são largamente cultivados. Outros, no no entanto, são tóxicos, podendo levar à morte.
Há ainda cogumelos com propriedades alucinógenas, utilizados tradicionalmente por diversos povos ao redor do mundo. O mais famoso é o Psilocybe cubensis, devido à presença de psilicona e psilocibina. Psilocybe é muito utilizado em rituais no sul do México. Outra espécie utilizada em rituais, desta vez na Sibéria é o Amanita muscaria.

Este blog só por si, não permite identificar cogumelos. Não se deve identificar cogumelos apenas com base em imagens. Saber identificá-los com precisão requer experiência e informação rigorosa.
Nome comum: Bovista

Nome científico: Bovista plumbea Pers.



Nome comum: Parasol, frades ou roca

Nome científico: Macrolepiota procera var. procera (Scop.) Singer
Nome comum: Tortulho, ou boleto negro
Nome científico: Boletus aereus Bull.
Nome comum: Coprino cabeludo, ou gota de tinta
Nome científico: Coprinus comatus (O.F. Müll.) Pers.

Nome comum: Armilária
Nome científico: Armillaria tabescens (Scop.) Emel

Nome comum: Clitocibe
Nome cientifíco: Clitocybe gibba (Pers.) P. Kumm.


Nome comum: Falso níscaro ?
Nome científico: Lactarius chrysorrheus Fr. ?

Montemor-o-Novo, Ecopista do Montado, Novembro de 2009

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Um ano com a Natureza, pelo Alentejo...


Comemoramos, e penso que falo em nome de todos os visitantes e seguidores deste nosso cantinho, o primeiro aniversário do Alentejo, andando... contando já com mais de 2000 mil visitantes.

Pela Natureza aqui estamos, para a preservar e a eternizar...

Ela assim o agradece, proporcionando imagens e momentos únicos e de rara beleza, nós que contribuimos para este blog a vós agradevemos, as visitas, os comentários as opiniões... Esperamos continuar por aqui por muito mais tempo, a registar e a poder contar com a natureza como tema central, nunca deixando de dizer que cabe a cada um de nós salvaguardar este património que é de todos nós e que devemos salvaguardar para futuras gerações.

Por tudo isto... Um muito obrigado a todos, voltem sempre ao ALENTEJO....

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Frutos da época...


Bolota ou landra de Carvalho Cerquinho (Quercus faginea)


Montemor-o-Novo, Moinho do Ananil, Novembro de 2009.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Picanço-Real

Nome científico: Lanius meridionalis



É um passariforme de tamanho médio, maior do que o Picanço-Barreteiro, e de cauda também mais comprida, o seu bico é robusto e adunco. Apresenta toms cinzentos no dorso e rosado pálido no peito e abdómen. Possui ainda a típica mascarilha negra dos picanços, bem como as asas escuras.

A sua distribuição regista-se de Norte a Sul, mas em densidades baixas, não sendo assim uma ave comum. É uma espécie típica de zonas abertas , com pequenos bosquetes associados, ocorre em Portugal o ano inteiro, sendo invernante no litoral Norte e Centro.

Uma das caracteristicas comportamentais que mais se destaca nesta ave é a capacidade de armazenar alimento, espetando as presas em espinhos ou arame farpado.

No Alentejo observa-se com alguma facilidade.

Ferreira do Alentejo, Novembro de 2009.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O melhor amigo....

Ervidel, Novembro de 2009

Gotas de chuva?...


De noite o solo arrefece de tal maneira, que, quando o ar, cheio de vapor de água, lhe toca, arrefece imediatamente, transformando-se em água.
Se o solo estiver muito frio, como nas manhãs de Inverno, o vapor de água arrefece tanto que se transforma em directamente em gelo, formando a geada.
Barragem do Roxo, Novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pernilongo

Ferreira do Alentejo, Novembro de 2009.

Rosa-albardeira

Pormenor

Vista geral
Nome científico: Paeonia baetica
É uma planta rizomatoza que todos os anos surge depois das chuvas de Outono, florindo nos inícios da Primavera. As suas grandes flores rosa avermelhadas e ou lilás apresentam o máximo de exuberância em meados de Abril, desaparecendo no fim do Verão, secando completamente. Por esta razão não deve de ser arrancada ou transplantada.
Ficou muito ameaçada com a agricultura e a utilização de químicos e adubos, levando-a quase à extinção. Pode ser encontrada pontualmente em determinadas zonas ausentes de agricultura e com o mato conservado.

Estremoz, Abril de 2009.


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Macroglossum stellatarum (Linnaeus, 1758)



Nome Científico: Macroglossum stellatarum (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Borboleta colibri, Besouro
Montemor-o-Novo, Outubro de 2009.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Pernilongo


Nome científico: Himantopus himantopus
É uma ave limícola que pertence à família Charadriidae. Em Portugal pode ser visto durante todo o ano, mas é mais comum no verão.
É de fácil identificação devido à suas longas patas vermelhas, fazendo lembrar uma cegonha em miniatura.
Ocorre geralmente em salinas e em outros planos de água doce ou salobra. No interior é mais escasso e pode ser observado em açudes e pauis.
Ferreira do Alentejo, Julho de 2009.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Garça-Real

Nome Científico: Ardea cinerea
É uma ave com o dorso cinza e uma faixa superciliar negra que se estende até as longas penas nucais. Também é conhecida pelos nomes de galangundo (em Angola) e garça-real ou garça-cinzenta (em Portugal).
Da mesma família das cegonhas, é a garça mais abundante e difundida da Europa. Possui um comprimento de cerca de 95 cm, uma envergadura de 185 cm e peso de 1,6 a 2 kg e pode viver cerca de 25 anos. As suas pernas são altas, o pescoço é longo e o bico alongado e afilado. Os juvenis apresentam cores mais claras, dorso cinzento acastanhado e ventre branco raiado de negroe não possuem penacho, atingem a maturidade aos dois anos de idade.
Pode ser encontrada normalmente em extensões de água doce com pouca profundidade e também em costas marítimas.
Alimenta-se principalmente de peixes, mas não despreza batráquios, répteis, pequenos mamíferos, insectos ou moluscos terrestres e aquáticos.
Nidifica normalmente em colónias, em cima de árvores, perto da água. Reproduz-se de Fevereiro a Julho. O seu ninho é chato, em forma de plataforma, semelhante ao das cegonhas. A fêmea põe de 3 a 6 ovos muito claros. Os ovos são cobertos alternadamente pelos dois progenitores durante 25 a 28 dias. Os jovens começam a voar ao fim de 50 dias e abandonam o território dos pais ao fim de 8 a 9 semanas.
Dizem que a garça-real dá sorte. Quando ela aparece no caminho dos pescadores eles ficam contentes, na certeza de que é um prenúncio de boa pescaria. E acontece o mesmo com as pessoas que são um pouquinho supersticiosas. Ao ver a garça cinzenta, abrem sorrisos de satisfação pela esperança de sorte no trabalho, no jogo, no amor.
Ervidel, Outubro de 2009.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Abibe-Comum


Nome científico: Vanellus vanellus

Esta é uma das espécies de mais fácil identificação da nossa avifauna, sobretudo quando em plumagem de adulto. O seu característico penacho comprido, mais longo durante a Primavera e o Verão, o padrão escuro (dorso) e claro (abdómen e peito), as patas algo compridas e as manchas brancas faciais permitem distingui-lo facilmente das restantes limícolas. No dorso, apresenta uma tonalidade esverdeada com reflexos, que perdem vivacidade na plumagem de Inverno. Quando em fuga, emite vocalizações extremamente características, parecidos a lamentos.
O abibe é abundante durante o Inverno na metade sul do país. A melhor época de observação centra-se nos meses de Outono e Inverno, sobretudo entre Outubro e Fevereiro. Na Primavera, e dado ser uma espécie rara como reprodutora, os seus números caem bastante. Ocorre sobretudo junto a zonas húmidas, prados húmidos, pastagens e zonas lavradas, estando ausente de zonas montanhosas ou densamente florestadas. Pode ocorrer em bandos de algumas centenas. No restante do ano, o abibe torna-se mais raro. Trata-se de uma espécie mais frequente a sul que a norte.

Também é conhecido como: abecoinha, abecuinha, abescoinha, abesconinha, abescuinha, abetoninha, abibe, abitoninha, águas-neves, avecoinha, avecuinha, ave-fria, aventoinha, avetoninha, bibe, bimbo, bisbis, coinha, coninha, cuinha, galeirão, galispo, matoninha, pavoncino, pendre e ventoinha.
Sejam bem vindas e voltem sempre...
Ferreira do Alentejo, Outubro de 2009.

Rã-verde


Nome cientifico: Rana perezi

Espécie de rã pertencente à família Ranidae, que se distribui pela Europa Ocidental, em especial Portugal, Espanha, França e Reino Unido.
Tem como habitat natural as florestas e matagais temperados, o matagal arbustivo mediterrânico, rios e ribeiros, cursos de água temporários, pântanos, lagos, paúis, margens arenosas, terrenos de cultivo e áreas urbanas, sendo que em determinados locais encontra-se ameaçada devido à perda de habitat.
A sua coloração é de tom verde, embora alguns exemplares possam ser pardos e bastantes escuros. Sobre esse fundo surgem manchas escuras e por vezes uma linha central de um verde mais claro ou amarelada. A região ventral é geralmente branca podendo apresentar manchas ou pequenos pontos negros.
Possui actividade quer durante o dia, quer durante a noite. Durante o dia mantém-se nas orlas dos cursos de água expostas ao sol. À noite, particularmente com tempo húmido, pode afastar-se consideravelmente da água em busca de alimento ou de locais mais propícios.
O período reprodutivo ocorre principalmente durante a Primavera. Neste período, os machos cantam ruidosamente e perseguem as fêmeas. A fêmea deposita entre 800 e 10 000 ovos em grandes aglomerados flutuantes.
A sua alimentação baseia-se em insectos, aranhas, minhocas, crustáceos, moluscos e mesmo pequenos peixes e anfíbios, incluindo exemplares da sua própria espécie.
Ferreira do Alentejo, Outubro de 2009.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Cartaxo-Nortenho

F
Nome científico:Saxicola rubetra
A silhueta desta espécie é muito semelhante à do cartaxo-comum: é uma ave pequena, com a cauda relativamente curta e bico fino, que pousa em postura vertical. O cartaxo-nortenho distingue-se sobretudo pela lista supraciliar branca bem visível em todas as plumagens e, principalmente, pela base branca das rectrizes exteriores, bem visível em voo. Esta última característica é geralmente a mais segura, já que as fêmeas de cartaxo-comum também podem apresentar uma ligeira sobrancelha esbranquiçada. O Cartaxo-nortenho é uma ave pouco comum em Portugal. Nidifica unicamente nas terras altas do norte do país, onde apresenta uma distribuição muito localizada. No Alentejo é pouco comum, é visto ocasionalmente durante a passagem migratória outonal. Tal como o seu congénere cartaxo-comum, frequenta sobretudo zonas abertas, pousando de forma conspícua em vedações ou pequenos arbustos.
Ferreira do Alentejo, Setembro de 2009.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Serapias Parviflora Parl. (Monocromatica)


Monocromática

Ferreira do Alentejo, Maio de 2009


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Flamingo-Comum




Nome científico: Phoenicopterus roseus


O flamingo-comum ou flamingo-rosado é uma ave da família Phoenicopteridae. Tal como os outros membros da sua família, tem a plumagem rosada, as patas longas e o bico espesso e curto. Foi recentemente separado do flamingo-americano (P. ruber).
O flamingo-comum distribui-se pelo sul da Europa (bacia do Mediterrâneo), pelo sudoeste da Ásia e pela maior parte de África.
Na Europa este flamingo possui colónias importantes em Espanha (Laguna de Fuente de Piedra) e em França (Camargue). Em Portugal a espécie não nidifica, mas pode ser vista ao longo de todo o ano. A observação de aves anilhadas mostra que uma grande parte dos flamingos que ocorrem em Portugal são oriundos das colónias europeias.

Observação: Este grupo conta com mais de 100 indivíduos, alguns foram alvo de monotorização pois encontram-se anilhados.
Ferreira do Alentejo, Setembro de 2009.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Colheireiro-comum



NOME COMUM: Colheireiro-comum
NOME CIENTÍFICO: Platalea leucorodia
É uma ave da família Threskiornithidae. Caracteriza-se pela plumagem branca e pelo bico peculiar em forma de espátula.
Esta espécie frequenta zonas húmidas, como estuários e lagoas costeiras. Tira partido da forma do bico para procurar alimento no meio da lama.
Em Portugal o colhereiro nidifica em diversos locais do centro e do sul do país. Constrói os seus ninhos em árvores, muitas vezes em associação com garças.
Esta espécie encontra-se listada no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal com o estatuto de Vulnerável.
Foram identificados 7 individuos nesta pequena albufeira.
Ferreira do Alentejo, Setembro de 2009.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Um Alentejo d' Oiro

Ferreira do Alentejo, Julho de 2009

Gaivota


Nome científico: Larus cachinnans

As gaivotas são aves marinhas da família Laridae. São aves médias a grandes, tipicamente cinzentas ou brancas, muitas vezes com marcas pretas na cabeça ou asas. Têm bicos fortes e compridos e patas com membranas. As espécies de maiores dimensões levam até quatro anos a atingirem a plumagem completa de adulto, mas as espécies menores normalmente apenas dois anos.
As gaivotas são espécies tipicamente costeiras ou de interior, e raramente se aventuram em mar alto. São aves predadoras e necrófagas, que se alimentam de praticamente tudo o que encontram. Vivem em grandes bandos, geralmente ao longo da costa, nas praias, falésias, portos e localidades litorais. Nidificam em colónias nas saliências das falésias junto ao mar.
Sines, Maio de 2009

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Girassol


Seu nome científico: Helianthus annus

A palavra Helianthus significa "flor do sol". Do girassol tudo é aproveitado - desde as sementes, até as flores e os ramos.
Planta originária da América do Norte e América Central, cultivada pelos povos indigenas para a alimentação, tendo sido domesticada por volta do ano 1000 a. C.
Francisco Pizarro encontrou objectos incas e imagens moldadas em ouro, referenciando o girassol como o deus do Sol. E por aí se diz que:
O girassol é uma flor simbólica que significa fama, sucesso, sorte e felicidade.
Na Hungria, acredita-se que a semente do girassol cura infertilidade, e sementes colocadas na beira da janela, em uma casa onde exista uma mulher grávida, o filho será homem.
Na Espanha, para se ter sorte são necessários onze girassóis.

A flor pode ser considerado a planta-símbolo do Novo Milênio.
Ferreira do Alentejo, Julho de 2009

sábado, 5 de setembro de 2009

Trepadeira-azul



Nome comum: Trepadeira-azul
Nome Científico: Sitta europea
É uma ave muito social, com excepção do período de reprodução. É extremamente ágil e escala as árvores com toda a facilidade. Pode ser observada com frequência a descer pelo tronco da árvore de cabeça para baixo.
Santiago do Cacém, Julho de 2009.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Serapias parviflora Parl.

Pormenor

Vista geral
Ferreira do Alentejo, Abril de 2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Pintassilgo






Nome comum: Pintassilgo


Nome científico: Carduelis carduelis


É uma pequena ave fringilídea, comum em toda a Europa, mais abundante nas zonas central e meridional. É uma residente habitual nas zonas temperadas, mas as populações de latitudes mais altas migram para sul durante o inverno.
São aves de pequeno porte, com tamanho aproximado de 13 cm, com cerca de 20 g, normalmente encontradas em bandos de até 40 indivíduos, fora da estação reprodutora. Na época do acasalamento, os pintassilgos separam-se por pares voltando a se unir após a vinda dos filhotes.
Os pintassilgos nidificam em terrenos abertos e bordas de bosques, em parques e jardins, entre Abril e Maio, pondo 4 a 6 ovos azuis com manchas pretas, que eclodem ao fim de 11 a 14 dias. Faz duas posturas e a incubação é feita pela fêmea.
Alimenta-se basicamente de grãos silvestres. Gosta especialmente de sementes de cardos, o que deu origem ao nome do género. No outono e inverno é avistado frequentemente em prados com muitos cardos. Porém, durante a alimentação das crias, procura também insectos.
Ecopista, Montemor-o-Novo, Fevereiro de 2009

sábado, 4 de julho de 2009

Mocho Galego



Nome cientifico: Athene noctua
Possui cerca de 21 a 23 cm de comprimento, o seu corpo é rechonchudo e a cabeça larga com coroa chata e pernas compridas. A parte superior é castanha escura com manchas claras e a parte inferior é esbranquiçada com manchas escuras e uma cauda curta e quadrada. O bico é curto, cinzento e enganchado. Pode utilizar como posto de vigia os ramos das árvores, ou postes de cercas. O seu voo é ondulante, chegando a peneirar.
É uma espécie residente em Portugal, observada em terrenos abertos e rochosos e perto de povoações. Alimenta-se de insectos, pequenos mamíferos e pequenas aves.
A sua época de reprodução é na Primavera, realizando uma ou duas posturas. Nidifica em buracos de árvores, rochas ou edifícios. A ninhada é composta por 3 a 5 ovos, cuja incubação dura cerca de 30 dias, e as suas crias dão os primeiros voos ao fim de 4 a 5 semanas.
Ferreira do Alentejo, Maio 2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Sisão


Nome científico: Tetrax Tetrax
Ave de médio porte, incluída no grupo de aves denominadas por estepárias. Nidificam no solo e os pintos nascem já com a capacidade de seguirem os progenitores. Durante o acasalamento os machos adquirem uma plumagem negra e branca que usam para atrair as fêmeas e expulsar os machos rivais.
Vivem em meios agrícolas abertos, sem arbustos e com árvores escassas ou ausentes. É mais abundante na planície alentejana, onde pode ser observada em áreas abertas. São principalmente herbívoros, consumindo folhas tenras, rebentos, flores e algumas sementes. Numa primeira fase alimentam-se de insectos e outros invertebrados, passando, com o crescimento, gradualmente para uma alimentação vegetal.
Encontra-se ameaçado devido à alteração do uso do solo e das práticas agrícolas. Se isto não for alterado corre o risco de extinsão.
Ferreira do Alentejo, Março de 2009.


domingo, 3 de maio de 2009

Rela-meridional

Nome científico: Hyla meridionalis
É uma espécie de rã da família Hylidae. É semelhante à rã-arborícola-europeia, mas maior (algumas fêmeas podem atingir 65 mm), tem membros posteriores mais compridos, e uma risca lateral que chega apenas até aos membros anteriores (muitas vezes começando nos olhos, e não nas narinas). O coachar é parecido com o da rã-arborícola-europeia, mas é mais grave e lento.
Esta espécie distribui-se pelo Sul de França, Sul de Portugal e Espanha (da Catalunha até à Andaluzia) e também em Menorca e na Madeira.
Ferreira do Alentejo, Março 2009

Cobra-de-Escada



Nome científico: Elaphe scalaris
Quando jovem tem linhas transversais escuras ao longo do dorso, depois de algum tempo começam a aparecer também 2 linhas longitudinais paralelas de cor escura ao longo de todo o dorso (daí o nome "cobra-de-escada" pois parecem formar uma escada), finalmente, quando é adulta fica apenas com as linhas paralelas de cor escura ao longo do corpo.
Uma cobra-de-escada é uma das espécies mais agressivas do nosso país, mas só morde para se defender e felizmente esta espécie não é venenosa. Alimenta-se sobretudo de lagartixas, aves e ratos. Tem actividade diurna e nocturna, rasteja no solo e trepa sobre os arbustos e rochas. De noite e com mau tempo esconde-se em abrigos ou nos buracos de árvores. Vive em zonas ensolaradas e secas. A fêmea põe cerca de dez ovos alongados. Distribui-se principalmente pela Península Ibérica e ilhas Menorca.Ferreira do Alentejo, Março de 2009

terça-feira, 28 de abril de 2009

Picanço Barreteiro



Nome científico: Lanius senator
É uma espécie migradora, na Europa chega na Primavera, principalmente a zonas de clima mediterrânicos.
Em Portugal encontra-se principalmente no interior.
Segundo o site do SPEA, que a elegeu como ave do ano, tem o estatuto de quase ameaçada.
Ferreira do Alentejo, Abril de 2009

domingo, 5 de abril de 2009

Cágado-mediterrânico



Nome comum: Cágado-mediterrânico
Nome científico: Mauremys leprosa

Esta espécie de cágado pode ser encontrada na Europa e no Norte de África, nomeadamente em Portugal, Espanha, Sul de França, Nigéria, Senegal, Benim, Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia.Em Portugal pode ainda ser encontrado em vários locais, com especial incidência no Alentejo.
Esta espécie, de grande resistência, vive nos rios e barragens, comendo pequenos insectos, peixes e carne de animais mortos que eventualmente encontre. Quando em cativeiro, come carne picada e peixe, bem como a vulgar comida de tartaruga disponível nas lojas da especialidade e supermercados.
Um cágado pode atingir os 25 cm (diâmetro da carapaça) e viver cerca de 70 anos.
Rio Almansor, Montemor-o-Novo, Fevereiro de 2009

Orchis Colina



Nome científico: Orchis Colina
Orquidea rara, em Portugal apenas localizada por estas paragens.
Serra da Adiça, concelho de Moura, Março de 2009