quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Abibe-Comum


Nome científico: Vanellus vanellus

Esta é uma das espécies de mais fácil identificação da nossa avifauna, sobretudo quando em plumagem de adulto. O seu característico penacho comprido, mais longo durante a Primavera e o Verão, o padrão escuro (dorso) e claro (abdómen e peito), as patas algo compridas e as manchas brancas faciais permitem distingui-lo facilmente das restantes limícolas. No dorso, apresenta uma tonalidade esverdeada com reflexos, que perdem vivacidade na plumagem de Inverno. Quando em fuga, emite vocalizações extremamente características, parecidos a lamentos.
O abibe é abundante durante o Inverno na metade sul do país. A melhor época de observação centra-se nos meses de Outono e Inverno, sobretudo entre Outubro e Fevereiro. Na Primavera, e dado ser uma espécie rara como reprodutora, os seus números caem bastante. Ocorre sobretudo junto a zonas húmidas, prados húmidos, pastagens e zonas lavradas, estando ausente de zonas montanhosas ou densamente florestadas. Pode ocorrer em bandos de algumas centenas. No restante do ano, o abibe torna-se mais raro. Trata-se de uma espécie mais frequente a sul que a norte.

Também é conhecido como: abecoinha, abecuinha, abescoinha, abesconinha, abescuinha, abetoninha, abibe, abitoninha, águas-neves, avecoinha, avecuinha, ave-fria, aventoinha, avetoninha, bibe, bimbo, bisbis, coinha, coninha, cuinha, galeirão, galispo, matoninha, pavoncino, pendre e ventoinha.
Sejam bem vindas e voltem sempre...
Ferreira do Alentejo, Outubro de 2009.

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